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Uma turista, em tempo de Verão e calor, entra muito decotada numa igreja e aproxima-se da pia da água benta. O padre - que andava por perto - , ao vê-la, diz-lhe:
— Só para molhar um dedo, não precisava de tirar tanta roupa!
O meses de Verão são, para muitos, meses onde tiram algum tempo de férias. Tente ler este texto, pois pode dar-lhe alguma proposta interessante.
Quatro exploradores efectuaram uma missão científica na América Central. Estudaram o trajecto e calcularam o tempo. Depois contrataram um grupo de índios robustos e habituados a trabalhos duros para levar a bagagem.
Começada a marcha, tudo corria bem. Mas, ao quinto dia, os índios sentaram-se recusando-se a continuar. Mudos, sem explicações, em forma de círculo. Apesar de ameaçados, mantiveram-se imóveis e em silêncio.
Passados dois dias, os índios levantaram-se e retomaram a caminhada como antes, sem explicações.
Apenas quando a missão científica terminou, um deles falou em nome de todos: «Íamos muito depressa e demo-nos conta que as nossas almas tinham ficado para trás. Tivemos de esperar que elas chegassem».
O que é que esta história pretende dizer-nos a nós, que andamos tão atarefados a correr de manhã à noite, gastando o tempo com tantas preocupações materiais?
Diz-nos que precisamos de dar tempo à alma, isto é, às realidades espirituais.
Dar tempo à alma pode ser parar para gastar mais tempo com o nosso próximo, particularmente com os familiares, os idosos, os doentes, os que necessitam da nossa presença.
Dar tempo à alma pode ser parar para fazer silêncio e escutar Deus, que nos fala sobretudo através do Evangelho de Jesus Cristo. Ele fala ao nosso coração e dá-nos energias novas para a nossa caminhada.
Dar tempo à alma pode ser parar para contemplar nestas férias a beleza de um nascer do sol, de uma paisagem deslumbrante, de uma obra de arte, de um lugar de paz.
De que vale ao homem ganhar o mundo inteiro, se perde a sua alma? Ou se ela anda sempre atrasada por causa da nossa velocidade em viver e não consegue acompanhar esse ritmo louco?
«Só os amados podem amar.
Só os livres podem libertar.
Só os puros purificam,
e somente podem espalhar
a paz os que a têm.»
Ignacio Larrañaga
FELIZES NÓS JOVENS
Se tivermos a coragem da autenticidade
quando a falsidade é mais cómoda:
a verdade nos fará livres.
Se construirmos a jovialidade
no respeito pela vida
e na atenção ao homem
neste mundo doente de egoísmo:
daremos testemunho do amor.
Se, numa sociedade
deturpada pelo ódio e a violência,
soubermos acolher e amar a todos;
seremos construtores e artesãos da paz:
«Os jovens e a paz caminham juntos».
Se soubermos arregaçar as mangas
diante do mal, da dor, do desespero;
seremos como Maria,
presença amiga e discreta
que se dá gratuitamente.
Se tivermos a coragem de dizer
na família, na escola, entre os amigos
que Cristo é a certeza:
seremos sal da terra.
Comunidade de Taizé
Mas, cuidar sem tempo tanta conta
é força do meu tempo
já dá contas!
Mas, cuidar sem tempo tanta coisa
eu que gastei, sem conta, tanto tempo,
para ter a minha conta feita a tempo.
Dado me foi bom tempo e não fiz contas
não quis, sobrando tempo, fazer contas
quero hoje fazer contas, falta tempo.
Oh vós, que tendes tempo sem ter conta!
Não gasteis esse tempo em passatempo.
Cuidai, enquanto é tempo, em fazer contas.
Mas, oh! se os que cuidam do seu tempo,
fizessem desse tempo alguma conta,
não choravam, como eu, o não ter tempo!
Poema de um monge do séc. XVIII
Vamos até à montanha onde Deus mora, comentou um cavaleiro com seu amigo. Quero provar que Ele só sabe pedir, e nada faz para aliviar o nosso fardo.
— Pois vou demonstrar minha fé — disse o outro.
Chegaram à noite ao alto monte e escutaram uma Voz na escuridão:
— Encham seus cavalos com as pedras do chão!
— Viu?! Disse o primeiro cavaleiro. Depois de tanto subir, Ele ainda nos faz carregar mais peso. Jamais obedecerei!
O segundo cavaleiro fez o que a Voz dizia.
Quando terminaram de descer o monte, a aurora chegou, e os primeiros raios de sol fizeram ver que as pedras que o cavaleiro piedoso havia trazido eram diamantes puríssimos.
Paulo Coelho
P. S. Quem não conhece este escritor brasileiro com histórias espectaculares nos seus inúmeros livros?! Recomendo a leitura de alguns, mesmo tendo uma atitude crítica a nível de fé. Mesmo assim encheram-me a alma...
Em frente à Igreja Paroquial da Candelária fica a Estrada Regional e o acesso à zona à beira-mar que é património mundial pela UNESCO. Tudo bem até aqui.
Entre a Casa de São José e o Passal encontra-se um triângulo que nunca esteve sinalizado com um rameloso dum sinal desde que me lembro. Sempre originou embaraços aos automobilistas, sobretudo áqueles que tiraram a carta com o Sr. Costa (!)... Assim sendo, sair ou entrar por qualquer lugar servia. Até que de vez em quando se batia de frente com frente. Pertenciam ao zé-povinho. Mas os serviços da tutela nunca ligaram pevide ao caso. Até que um dito Sr., muito importante no meio político da situação vigente, com um forte carrão e um azarento chino ao volante, fazem bronca da grossa. Até parecia um arraial tal o povo que juntou consternado!
Foi o suficiente para que a sinalização surgisse de imediato. Nem o tempo dum peido!
Vejam como ficou lindo. Quem fosse importante!...
Ou terá sido mera coincidência!? Sim, deve ser. Eu é que estou a ser o mauzinho do costume...
Bom, agora com o pavilhão de desportos naquela zona e com o movimento automóvel que se irá gerar por via do desporto, ainda foi a tempo...
A entrada para o porto de São Mateus junto à «vinha das casas» era um acto de coragem todos os dias, sem sinalização. A saída ainda pior. Quem faz aquele circuito todos os dias do Porto Novo para a Madalena sabe o que são veículos de frente com frente e todos a quererem ter razão.
Agora tudo está perfeito na conclusão dos triângulos e respectiva e abundante e esclarecedora sinalização. Um primor. Mais o piso.
Estas fotos são anteriores à destruição selvática de um dos postes metálicos da respectiva sinalização. Consequência de muita droga e de muito álcool?... De civismo a nível zero?... Creio que de tudo um pouco.
Ainda bem que os serviços da tutela, atentos, lá colocaram de novo a coisada em ordem. Até quando?
Ai tanta falta de valores cívicos!