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Agora não há dúvidas. Agora sabemos quando começa e quando acaba. Tínhamos direito aos sinais (como os outros, de outras paragens, que os têm há dezenas de anos) pelo lembrete que provoca a bem do civismo. O pior é que, agora, há cagarolas que andam a 20 e a 30 (!) e não deixam passar os outros dentro das localidades. E fora ainda é pior. Devem ter medo que o conta-quilómetros tenha um diferencial grande em relação à famosa "máquina fotográfica" daqueles que tem por missão, mais encher os cofres do Estado (é para isso que são mandados todos os dias para a rua e têm de mostrar serviço feito para subir de escalão) do que uma função dissuasora de excessos. Dizem que ultimamente não há tolerância para ninguém. Nem conversa. Nem atitude pedagógica. Nem ouvir o possível infractor. É multa para cima e assunto arrumado. Tolerância zero. Anda tudo saturado.
Bom, o Pico está cheiinho destes sinaizinhos. Salve-se quem puder... e toca a sair mais cedo de casa!
Há uns "privilégios" por aí que é preciso por cobro aos mesmos. São estacionamentos fora de mercearias e cafés ocupando vários palmos da faixa de rodagem no Monte (Candelária) e em cima dum cruzamento... São passagens de peões com distâncias entre si de dois metros e meio no meio da cidade, perdão, vila da Madalena... e é a estupidez - da necessidade para não haver acidentes - dos piscas fora da Igreja da Madalena de quem vai na estrada principal (e continua na estrada principal!) rumo às Lajes do Pico... Os traços mais grossos e mais delgados estão nos sinais, lá isso estão...
Só nunca cheguei a perceber por que é que alguns cidadãos sabem sempre antecipadamente da "máquina" e onde anda! Uns privilegiados.
CARTA AOS PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO
ESCOLHER EDUCAÇÃO MORAL E RELIGIOSA CATÓLICA:
UMA OPÇÃO CHEIA DE SENTIDO!
Caros pais e encarregados de educação,
A Educação moral e Religiosa Católica (EMRC), como disciplina curricular presente em todos os graus de ensino, é um espaço educativo de grande interesse para o seu filho/educando. Eis algumas razões para optar pela inscrição em EMRC:
... para bem dos seus filhos/educandos e para uma autêntica educação integral,
opte pela Educação Moral e Religiosa Católica!
o Secretariado Nacional da Educação Cristã
ABRAÃO: PORQUÊ PAI DE TODOS OS CRENTES?
É verdade que , quando se querem comparar as três grandes religiões, tem-se o costume de dizer que o seu ponto comum é Abraão, o pai de todos os crentes.
O Senhor disse a Abraão:
— Deixa a tua terra, a tua família e a casa do teu pai, e vai para a terra que Eu te indicar. Farei de ti um grande povo, abençoar-te-ei, engrandecerei o teu nome e serás uma fonte de bençãos.
Abraão partiu como o Senhor lhe dissera, levando consigo Lot.
A grande fé e obediência de Abraão levam-no a deixar a terra e tudo o que lhe é mais caro (a terra, a família, a casa do pai) e radicar-se num país desconhecido e longínquo, confiando somente na Palavra de Deus. Por isso, é o pai dos crentes.
Para os muçulmanos, como para os crentes das outras religiões, Abraão foi quem inventou o monoteísmo, isto é, a crença num único Deus.
Para os judeus e para os cristãos, o grande patriarca Abraão submeteu-se a Deus, abandonou-se a Ele até aceitar sacrificar o seu filho Isaac, nascido de Sara, sua esposa. Mas, para os muçulmanos, não se trata de Isaac mas de Ismael, o primeiro filho de Abraão, nascido de Agar, uma sua serva egípcia.
Quem trabalha e reza nesta aventura de aproximar as religiões monoteístas tem uma grande tarefa aos ombros. E é por mim respeitado e admirado.
Quem viveu (como eu) alguns anos a servir a pequena comunidade cristã católica praticante da Candelária do Pico (Açores) apercebeu-se de muitas coisas boas e menos boas. Tenho algumas anotadas que para aqui virão, doa a quem doer.
Nesta comunidade católica encontra-se uma fraternidade franciscana feminina há várias dezenas de anos a residir no património deixado pelo cardeal Costa Nunes. Esta comunidade franciscana feminina foi-se adaptando às necessidades pastorais do meio em que estava inserida dando uma resposta muito positiva às solicitações que iam surgindo. E, fiel ao carisma dos seus fundadores, esta comunidade de vida consagrada feminina continua activa, com novos projectos em virtude de novas realidades familiares e sociais que vão surgindo, infelizmente, nesta sociedade em decadência manifesta. Não faltaram bocas foleiras de pseudo-intelectuais da praça a afirmar da inutilidade de tanto investimento financeiro. Uns pobres de Cristo que não se arrumam no seu lugar. Também me fez rir o viperino e saloio comportamento dalguns candidatos aquando do recrutamento de pessoal para preencher os quadros dessas casas de acolhimento de crianças e jovens, onde as pobres freiras levaram pancadaria de criar bicho sem terem a mínima responsabilidade na escolha de quem lá trabalharia. Pareciam, alguns e algumas, como gato a bofes, espezinhando tudo e todos para conseguir tacho, mesmo sem a mínima qualificação, para tão sérios cargos. Lidar com crianças e adolescentes requer bases muito sólidas humanas, psíquicas, morais e espirituais. Já temos "casas pias" de sobra... Disse isto na igreja paroquial em alto e bom som. Hoje, estou convencido, o que não se diz não existe...
Esta referência à comunidade religiosa franciscana feminina vem, pelo facto, de reparar ultimamente, que uma bandeira portuguesa se encontra pendurada na varanda superior da chamada "casa de São José" desde o início do "Europeu 2008" de futebol, claro. Veio-me logo um sorriso a todo o rosto. Para mim era uma coisa impensável no outro "2004". Sangue novo, ou então, uma lufada de ar fresco varre os corredores da dita casa ou fraternidade. Ainda bem. Já não era sem tempo. Até se adoecia com o peso carrancudo duma ou outra "santa" que por lá passou. E mais não digo. Apenas que, o povo via e não é tolo. E o pároco levava o seu raspanete de quando em em vez porque era tido como muito liberal. Uma vez usou a palavra "preservativo" numa homilia e foi alvo de desagravos ao Coração de Jesus com novenas imediatas. A pobre da mulher até parecia que tinha tido um arrepio de frio na espinha!
Para que não restem dúvidas aqui vai o registo de quem (certamente) reza pelas cores de Poortuugaal...
Um sinal dos tempos (?) de que o Concílio de Trento, perdão, o II Concílio do Vaticano tanto insistiu pelos lábios proféticos do Papa "Bom" e dos bispos espectaculares desse tempo que parece já tão longínquo...
Alegremo-nos porque somos irmãos.
Busquemos o bem comum.
Corrijamos quem se engana.
Demos o melhor de nós mesmos.
Escutemos com atenção os seus problemas.
Fortaleçamos quem está cansado.
Ganhemos a confiança dos outros.
Haja cada dia mais amizade.
Interessemo-nos pelas alegrias e tristezas dos outros.
Juntemo-nos aos que são marginalizados.
Levantemos o que caiu.
Mediemos entre irmãos que não se compreendem.
Necessitamos da mão amiga do companheiro.
Ouçamos com atenção o que o outro tem para dizer.
Preocupemo-nos com o débil e necessitado.
Queiramos apenas a felicidade do outro.
Respeitemos as opiniões dos outros.
Saiamos ao encontro dos outros, tal como são.
Toleremos os defeitos e limitações dos outros.
Unamos-nos a todos em concórdia e amizade.
Valorizemos as qualidades dos outros.
X vezes deves perdoar, dando-lhe nova oportunidade.
Zangar-se mas depois fazer reconciliação.
Celebra-se uma festa de bodas. A vida estava difícil e os noivos escreveram no convite:
«Pedimos que cada convidado, no dia da festa do nosso casamento, traga uma garrafa de vinho. À chegada, cada qual deitará o líquido numa pipa que se encontrará à entrada. Assim durante as bodas, todos beberão do vinho de todos».
Chegou o dia do casamento. Os convidados foram chegando, vestidos de festa, e trazendo cada qual uma garrafa de vidro escuro.
Antes de entrarem no salão do banquete, iam depositando o vinho das garrafas,por um funil, na pipa, que se foi enchendo.
Os serventes ordenaram:
— Podeis sentar-vos. Vamos dar início à boda.
Todos se sentaram à mesa e começou a festa. Chegou o momento em que todos esperavam que o vinho fosse servido. Os serventes, ao abrirem a torneira da pipa, ficaram muito admirados:
— Mas isto é água!
Que tinha acontecido? Muito simples, muito aborrecido e muito mesquinho: cada convidado julgou que seria o único a levar água, e que uma garrafa de água no meio de tanto vinho não se notaria. Mas, como todos pensaram o mesmo, havia apenas água para todos.
Nem precisava acrescentar mais nada. Mas já agora sublinho: a festa ficou estragada. Os noivos ficaram tristes e retiraram-se discretamente. Os músicos arrumaram os instrumentos e regressaram a casa. Os convidados, envergonhados, dispersaram em silêncio.
PARA OS MAIS NOVOS: Qual a lição que pretende dar este conto?
Este conto tem algo a ver com a nossa realidade?
Conheces situações em que o egoísmo estragou a festa?
Post scriptum: Lembro-me perfeitamente duma sujeita, muito castiça, com um cargo muito especial e único na minha freguesia natal, que quando era convidada para qualquer festa que implicava oferecer uma prenda levava-a sempre muito bem embrulhada mas com o preço sempre bem visível. E afirmava a quem estranhava e denunciava a falta de etiqueta que era para o pessoal ver que não tinha sido uma porcaria qualquer comprada numa loja rafeira...
Pois claro! Se a gente não acautelar a nossa posição social (!), quem o fará por nós?!... Viver de aparências é o que continua a dar. Força pessoal!!
Vade retro Satanás! Ou então: passa fora!
Um coração de criança para Deus, um coração de irmão para o próximo, um coração de juiz para mim próprio.
L. Baunard
O coração é uma riqueza que não se vende e não se compra, mas oferece-se.
G. Flaubert
A lâmpada do coração, se acesa, ilumina o mundo.
Gandhi
Jovens! Abri de par em par as portas do vosso coração a Cristo. Ele não vos tira nada e dá-vos tudo.
João Paulo II
O coração é no homem aquilo que o sol é no universo.
Leonardo da Vinci
Não se vê bem senão com o coração. O essencial é invisível aos olhos.
A. Saint-Exupéry
...É O MESMO DEUS?
Quando se dirigem a Deus, os Judeus, os Cristãos e os Muçulmanos não o chamam pelo mesmo nome. Os Judeus chamam-lhe frequentemente "Javé" (os cabeçudos americanos das «Testemunhas» descobriram a pólvora e chamam-lhe "Jeová" !), os Muçulmanos "Allah". Mas se Deus não tem o mesmo nome, será realmente o mesmo Deus?
Sim... e não! O mais importante é responder sim, pois trata-se do nome do único Deus, mas que varia segundo as três grandes religiões monoteístas. Até porque, se cada uma destas religiões afirma que existe um único Deus, reconhece certamente que o Deus das outras religiões é o mesmo que professam, embora com outro nome.
Contudo, quando um Judeu, um Cristão ou um Muçulmano fala de "Deus", não quer forçosamente dizer a mesma coisa. É um pouco como se cada religião visse o seu deus com as suas próprias lentes, mesmo que afirme que é único.
Para um Judeu, Javé é o Deus que disse: "Eu sou o que sou sou", quer dizer que não se pode definir. E para um Muçulmano Alá é o único que não se pode comparar a nada.
Para além dos nomes que lhe dão, Deus é sobretudo diferente duma tradição religiosa para a outra, pelas qualidades que se lhe reconhecem e, de modo particular, na maneira como se reza.
Algumas diferenças são mínimas mas outras são tão grandes que, por vezes, nos interrogamos se os Judeus, os Cristãos e os Muçulmanos têm o mesmo Deus!
Para mim, é de facto um quebra-cabeças, esta realidade monoteísta. Tristezas sem solução, penso eu. "Papá", chamou-Lhe Jesus Cristo. E sou feliz por isso. E só quero o "Papá" de Jesus! Tal como Ele extraordinariamente O revelou, com palavras, gestos e sobretudo com a Sua vida maravilhosa quando viveu entre nós.