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ABRAÃO: PORQUÊ PAI DE TODOS OS CRENTES?
É verdade que , quando se querem comparar as três grandes religiões, tem-se o costume de dizer que o seu ponto comum é Abraão, o pai de todos os crentes.
O Senhor disse a Abraão:
— Deixa a tua terra, a tua família e a casa do teu pai, e vai para a terra que Eu te indicar. Farei de ti um grande povo, abençoar-te-ei, engrandecerei o teu nome e serás uma fonte de bençãos.
Abraão partiu como o Senhor lhe dissera, levando consigo Lot.
A grande fé e obediência de Abraão levam-no a deixar a terra e tudo o que lhe é mais caro (a terra, a família, a casa do pai) e radicar-se num país desconhecido e longínquo, confiando somente na Palavra de Deus. Por isso, é o pai dos crentes.
Para os muçulmanos, como para os crentes das outras religiões, Abraão foi quem inventou o monoteísmo, isto é, a crença num único Deus.
Para os judeus e para os cristãos, o grande patriarca Abraão submeteu-se a Deus, abandonou-se a Ele até aceitar sacrificar o seu filho Isaac, nascido de Sara, sua esposa. Mas, para os muçulmanos, não se trata de Isaac mas de Ismael, o primeiro filho de Abraão, nascido de Agar, uma sua serva egípcia.
Quem trabalha e reza nesta aventura de aproximar as religiões monoteístas tem uma grande tarefa aos ombros. E é por mim respeitado e admirado.