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ABELHA
Aprende a constância no trabalho e o colectivismo.
ÁGUIA
Aprende o desejo de alcançar metas altas e belas.
BURRO
Aprende a paciência, a humildade e a bondade.
CÃO
Aprende a fidelidade, a lealdade e a amizade.
FORMIGA
Aprende a diligência no trabalho e a força para vencer os obstáculos.
GATO
Aprende a prudência, a limpeza e a vigilância.
MOSQUITO
Aprende a persistência que o leva a insistir sem desanimar.
OVELHA
Aprende a mansidão e o desejo de viver em fraternidade.
RATO
Aprende a esperteza e a agilidade no quotidiano.
PELICANO
Aprende a dedicação, o amor e a solidariedade.
GOLFINHO
Aprende a simpatia, a inteligência e a afectividade.
Comentário Pessoal:
Sobre a abelha: mesmo que não queira estou habituado a ter um horário rígido no trabalho que me tem moldado pela pontualidade, horário decente no dormir e em conformidade com a maioria das pessoas, ... coisa rara nalguns meios!
Sobre a Águia: já sou "águia" desde que comecei a perceber de camisolas na infância e as metas não são encher-me de vícios, próprios dos "saloios", ... coisa que se vê por aí nalguns meios!
Sobre o burro: este animal é, por alguns indivíduos de sanidade duvidosa, uma autêntica fixação. É "burro" abaixo, "burro" acima, quando nos dizem certas verdades duras. Tanto quanto sei, não têm faltado pessoas discretas e abalizadas (psicólogas) que lá vão mandando um comentário — nunca publicado pelos vistos — para amansar espíritos rebeldes e inquietos. O efeito até ao momento tem sido nulo. Fico triste por isso. Porque é o bom nome duma Instituição que está em causa. A mais credível nas sociedades.
Sobre o cão: cada vez que conheço as pessoas «em situação», mais tenho saudades do meu Nodi tão fiel, amigo e amoroso que tinha.
Sobre a formiga: não é a saúde precária que tenho que me vai fazer cruzar os braços, trabalhando para deixar de reserva (testamento) algo suado para a Instituição que me auxiliou financeiramente a ser o que sou hoje. O mínimo que posso fazer por ela.
Sobre o gato: pé atrás, pé à frente tem sido o meu lema não vá o diabo tecê-las. Sou fanático do asseio. E as minhas orelhas, um nada grandinhas, — assim abalizadas por pessoa madura na idade — até mexem para captar sinais humanos indesejáveis à distância.
Sobre o mosquito: para ter o património que tenho hoje foi preciso zunir de noite e de dia, junto de alguns, a propósito e a despropósito, para tudo ser feito atempadamente e mesmo assim não tenho conseguido nesta terra que usa muito o gerúndio, o mesmo é dizer, as coisas são para se ir fazendo.
Ovelha: quantas vezes já levaram o meu nome ao matadouro, inocente de patifarias bem orquestradas! Têm-me tosquiado, lá isso têm, mas a "faca" ainda não conseguiram meter.
Rato: uma colega professora numa acção de formação sobre desenvolvimento pessoal e social, escreveu no seu "relatório" final (humorístico), sobre mim, nos seguintes termos: «parece um rato atento a um gato!». É o tal dessassossego em aproveitar oportunidades únicas.
Pelicano: hoje, se não tivesse mãos largas, tinha algumas centenas de milhares de euros nos bolsos. E certas contabilidades, por várias vezes, investigadas por onde fui administrador, dão prova disso mesmo. É só pedir informações a quem de direito, menos a mim que, claro, sou suspeito, mas tenho cópias de tudo por onde passei.
Golfinho: o meu animal preferido. Sem simpatias interesseiras e verdadeiramente amigo do amigo. Que são poucos. Fui bem avisado pelo meu director espiritual, que Deus tem, sobre os perigos imensos de "amizades". A inveja tem atacado forte. E as dores de cotovelo. Nunca me posso esquecer um segundo que seja disto. Por isso tenho em casa por cima do aparelho de TV um azulejo com o seguinte dizer: «QUE DEUS TE DÊ EM DOBRO AQUILO QUE ME DESEJAS». E assim tenho escapado. Já me tinham ruído os ossos...
E assim vou aprendendo com os animais... é possível que tenha sido mais com o BURRO! Sobretudo com o de Mirandela que é único e que por aí andam agora muito preocupados com a sua extinção. Ainda recebem qualquer dia uma medalha pelo reforço de sensibilização...