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Um Domingo, um pensamento

por Zulmiro Sarmento, em 31.05.08

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publicado às 14:25

APRENDER COM OS ANIMAIS

por Zulmiro Sarmento, em 30.05.08

 

ABELHA

Aprende a constância no trabalho e o colectivismo.

 

ÁGUIA

Aprende o desejo de alcançar metas altas e belas.

 

BURRO

Aprende a paciência, a humildade e a bondade.

 

CÃO

Aprende a fidelidade, a lealdade e a amizade.

 

FORMIGA

Aprende a diligência no trabalho e a força para vencer os obstáculos.

 

GATO

Aprende a prudência, a limpeza e a vigilância.

 

MOSQUITO

Aprende a persistência que o leva a insistir sem desanimar.

 

OVELHA

Aprende a mansidão e o desejo de viver em fraternidade.

 

RATO

Aprende a esperteza e a agilidade no quotidiano.

 

PELICANO

Aprende a dedicação, o amor e a solidariedade.

 

GOLFINHO

Aprende a simpatia, a inteligência e a afectividade.

 

Comentário Pessoal:

 

     Sobre a abelha: mesmo que não queira estou habituado a ter um horário rígido no trabalho que me tem moldado pela pontualidade, horário decente no dormir e em conformidade com a maioria das pessoas, ... coisa rara nalguns meios!

     Sobre a Águia: já sou "águia" desde que comecei a perceber de camisolas na infância e as metas não são encher-me de vícios, próprios dos "saloios", ... coisa que se vê por aí nalguns meios!

     Sobre o burro: este animal é, por alguns indivíduos de sanidade duvidosa, uma autêntica fixação. É "burro" abaixo, "burro" acima, quando nos dizem certas verdades duras. Tanto quanto sei, não têm faltado pessoas discretas e abalizadas (psicólogas) que lá vão mandando um comentário — nunca publicado pelos vistos — para amansar espíritos rebeldes e inquietos. O efeito até ao momento tem sido nulo. Fico triste por isso. Porque é o bom nome duma Instituição que está em causa. A mais credível nas sociedades.

     Sobre o cão: cada vez que conheço as pessoas «em situação», mais tenho saudades do meu Nodi tão fiel, amigo e amoroso que tinha.

     Sobre a formiga: não é a saúde precária que tenho que me vai fazer cruzar os braços, trabalhando para deixar de reserva (testamento) algo suado para a Instituição que me auxiliou financeiramente a ser o que sou hoje. O mínimo que posso fazer por ela.

     Sobre o gato: pé atrás, pé à frente tem sido o meu lema não vá o diabo tecê-las. Sou fanático do asseio. E as minhas orelhas, um nada grandinhas, — assim abalizadas por pessoa madura na idade — até mexem para captar sinais humanos indesejáveis à distância.

     Sobre o mosquito: para ter o património que tenho hoje foi preciso zunir de noite e de dia, junto de alguns, a propósito e a despropósito, para tudo ser feito atempadamente e mesmo assim não tenho conseguido nesta terra que usa muito o gerúndio, o mesmo é dizer, as coisas são para se ir fazendo.

     Ovelha: quantas vezes já levaram o meu nome ao matadouro, inocente de patifarias bem orquestradas! Têm-me tosquiado, lá isso têm, mas a "faca" ainda não conseguiram meter.

     Rato: uma colega professora numa acção de formação sobre desenvolvimento pessoal e social, escreveu no seu "relatório" final (humorístico), sobre mim, nos seguintes termos: «parece um rato atento a um gato!». É o tal dessassossego em aproveitar oportunidades únicas.

     Pelicano: hoje, se não tivesse mãos largas, tinha algumas centenas de milhares de euros nos bolsos. E certas contabilidades, por várias vezes, investigadas por onde fui administrador, dão prova disso mesmo. É só pedir informações a quem de direito, menos a mim que, claro, sou suspeito, mas tenho cópias de tudo por onde passei. 

     Golfinho: o meu animal preferido. Sem simpatias interesseiras e verdadeiramente amigo do amigo. Que são poucos. Fui bem avisado pelo meu director espiritual, que Deus tem, sobre os perigos imensos de "amizades". A inveja tem atacado forte. E as dores de cotovelo. Nunca me posso esquecer um segundo que seja disto. Por isso tenho em casa por cima do aparelho de TV um azulejo com o seguinte dizer: «QUE DEUS TE DÊ EM DOBRO AQUILO QUE ME DESEJAS». E assim tenho escapado. Já me tinham ruído os ossos...

     E assim vou aprendendo com os animais... é possível que tenha sido mais com o BURRO! Sobretudo com o de Mirandela que é único e que por aí andam agora muito preocupados com a sua extinção. Ainda recebem qualquer dia uma medalha pelo reforço de sensibilização...

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publicado às 09:34

NÃO MATARÁS

por Zulmiro Sarmento, em 29.05.08

    

     Mais de novecentas mil armas ligeiras legais, e outras tantas ilegais, andam nas mãos dos portugueses. Algumas até sabemos que foram entregues de mão beijada após a "revolução de abril" à população mais inclinada à famosa luta de classes e à morte dos fascistas e com certos militares com tendências fortemente inclinadas a fazer de Portugal uma ditadura de cariz soviético, mas este é ainda um assunto tabu.

     No mundo, são mais de 639 milhões. Dá uma arma por cada 12 pessoas. Elas fazem uma vítima por minuto. Armas de caça e revólveres são as preferidas. São fáceis de manusear, até por uma criança. Compram-se em feiras e nos bairros problemáticos. O tráfico de armas é o terceiro negócio sujo mais lucrativo, a seguir ao tráfico de droga e de pessoas. Se os países pobres investissem nas escolas metade do que gastam nas armas, todas as suas crianças podiam frequentar o ensino básico.

     Continua-se a ajudar países que gastam a sua maior fatia no armamento. Mas quando há calamidades esquecem-se estas coisas. E na bonança nada se diz desses países em relação a não se prepararem para todas as situações.

     Birmânias e Chinas precisam de ajuda. Sim, precisam e urgente. Mas também os seus governantes ditadores precisam de tomar muito juízo.

          

Quantos milhares e milhares de crianças-soldado a ditadura da Birmânia tem ao  seu serviço e não a estudar nos bancos das escolas? E o colosso da China que só é pobrezinha quando interessa? E por aí adiante.

     O que mais me assusta são as armas, brancas e todas as outras, nas mãos de psicopatas que andam por aí camuflados de gente de bem. O «Correio da Manhã» traz-nos todos os dias histórias gritantes, de crimes passionais, ajustes de contas, distracções em manuseamentos diante de terceiros, ... tudo por causa da convicção mórbida de que ter uma arma resolve tudo, sentimo-nos mais seguros, mantemos a discreta distância com os vizinhos de rua ou do país.

     O pior ainda está para vir. A educação exemplar das nossas escolas portuguesas, onde os alunos não estão primeiro em quase nada e até servem de "cobaias" para enriquecer o currículo dalguns professores ávidos em fazer carreira com projectos e projectinhos que valem mais, certamente, que dar aulas e cumprir o programa depressa e bem; a religião, sua moral e valores são tidos como ultrapassados, descabidos e olhados com suspeita no Ministério e em muitas escolas (veja-se só a pseudo-confusão, certamente maliciosa, com as matrículas e o desconhecimento da lei em vigor), dará os seus "frutos" a seu tempo.

     Claro: sou um profeta da desgraça. Despropositado. O costume.

    

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publicado às 09:31

Jardim dos pensadores

por Zulmiro Sarmento, em 28.05.08

  • As boas acções refrescam o sangue e dão sonhos felizes. F. Pannanti
  • Vida na cidade: milhares de seres humanos a viver juntos e na solidão. H. D. Thoreau
  • A bondade é uma linguagem que os surdos podem ouvir e os cegos podem ler. M. Twain
  • Apenas as mulheres e os médicos sabem como a mentira é necessária e faz bem aos homens. Anatole France
  • O bom senso é a coisa mais bem distribuída. Toda a gente julga que tem bastante. R. Descartes
  • O melhor cosmético para a beleza é a felicidade. Blessigton
  • As virtudes do cristão são quatro: fé, esperança, caridade e bom humor. R. Benson
  • Um burocrata é um homem capaz de transformar qualquer solução em problema. A. Gómez
  • Quando tu calunias os outros és um ladrão que lhe roubas a honra, a tranquilidade, a paz. C. Cantú

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publicado às 15:59

Uma prenda de sapatos

por Zulmiro Sarmento, em 27.05.08

      De livros de histórias formativas tiro e uso algumas nas homilias de matrimónio, quando o ambiente se presta, a fim de cativar a atenção dos presentes, coisa extremamente difícil numa cerimónia religiosa nupcial. Às vezes nem homilia faço tal é aquilo que os meus olhos captam de fantochada, cabeças em rodopio para vislumbrar vestidos concupiscentes, um "número" a mais para despachar enquanto não vem a tão aguardada  "Cerimónia das Fotografias" pelo dia fora, noite e madrugada do dia seguinte.  

     Costumo contar esta. Realizou-se um casamento. Depois da festa, quando o noivo entrou no novo lar, encontrou muitos presentes, entre eles um do seu pai. Era apenas uma

caixa contendo um par de sapatos.

     Junto deles estava uma carta assinada pelo seu pai com estas palavras: « Meu filho, trata-se de um presente de pouco valor, mas quero dizer-te uma coisa importante que tem a ver com o vosso casamento. Os sapatos, quando novos, são bonitos mas magoam os pés. Porém, com o tempo, eles vão-se adaptando, vão amaciando. Passado esse tempo, sentimo-nos bem e não desejamos outros sapatos.

     O casamento pode também exigir alguma adaptação, algum ajustamento. É a estreia de um viver a dois, partilhando a vida com grande intimidade. Por isso, é normal acontecer alguma coisa que possa magoar. Mas isso passa com o tempo.

     Por isso, te digo, meu filho, lembra-te destes sapatos novos e dá tempo ao tempo, para que o vosso amor seja cada vez mais macio, mais belo, mais perfeito».

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publicado às 21:27

O melhor e o pior que temos...

por Zulmiro Sarmento, em 26.05.08

     Era uma vez um rei que chamou um dos seus criados e disse-lhe:

     — Vai por todo o meu reino e traz a coisa melhor que encontrares.

     Pouco tempo depois, o criado regressava com uma língua numa bandeja. Disse ao rei:

     — Majestade, a língua foi a melhor coisa que encontrei. Com ela os crentes louvam a Deus, os namorados falam do amor, os educadores ensinam, os políticos fazem a paz, os que ofenderam pedem perdão.

     Ao ouvir isto, o rei deu-lhe uma outra ordem. Disse-lhe:

     — Percorre novamente o meu reino e traz-me a pior coisa que encontrares.

     Ele regressou também pouco tempo depois e trouxe de novo um língua na bandeja. O rei ficou surpreendido mas ele explicou:

     — Majestade, a língua é a pior coisa, pois destrói o amor, espalha mentiras, dá origem a ódios, incita o crime e à guerra.

     O rei, ao ver que tinha um criado tão sábio no seu reino, felicitou-o e concedeu-lhe uma condecoração.

 

 (Este é o esboço, possível, da minha língua, de quem não está habituado desde os bancos do ensino básico a desenvolver a educação visual, mas que reproduz o que se diz verbalmente acerca dela em ambientes eclesiásticos, familiares e efeminados.)

 

     A língua é, de facto, a melhor e a pior coisa. Não é preciso exemplificar o que constatamos no quotidiano... ou será!?

     As línguas dos padres que nas homilias são a coisa mais venenosa que já se viu (!!) Era arrancar-lhes a língua a sangue frio pelos imensos estragos que provocam  nas almas lavadas que os escutam ainda nas igrejas e salas de reuniões (!!).

     Vivemos num regime de cristandade que foi superando todas as agressões mundanas adversas à essência de evangelho mais puro (!!).

     Podia-se até dispensar os padres de fazerem homilias, pregações, reuniões,... porque tudo é uma benção celestial na sociedade, famílias, grupos eclesiais, paróquias, associações privadas e públicas de fiéis (!!). Estes são, sim, uns narcisistas que gostam tanto de se ouvir a si próprios!

     Ainda bem que são uma raça em extinção. Não queremos outros padres. Queremos padres outros. Diz quem sabe.

     Melhor aproveitam da vida os padres que se ausentam para desanuviar e tratar doenças imaginárias e vão para congressos de arquitectos; feiras de livros e "fnaques"; marcar o ponto - para evitar esquecimentos e longe da vista ,londe do coração -  a amigos bispos, monsenhores, doutores, pregadores e simples padres; fazer convites formais para novenários e festas a gente com arreios do 3º grau do sacramento da ordem (coisa que leva, às vezes, longas semanas numa autêntica peregrinação de norte a sul, porque a maioria está indisponível para tanto tempo fora do seu paço); ver novidades em lojas católicas; pavonear-se com algum título honorífico que vale bem a ponta dum corno; actualizar-se nos preços dos santeiros; imprimir e fazer revisão de pagelas e cartazes visto que nos Açores a qualidade deixa muito a desejar (!);...

     Estes clérigos é que estão bem. Passam meses esquecidos ( umas vezes cinco meses outras nem tanto) longe do rebanho, nestas viagens que tem ida marcada e regresso sempre incógnito ou incerto. E assim vão aliviando o stresse duma pastoral  paroquial desastrosa que ficará para os próximos desgraçados que tomarem posse, sem ponta por onde se pegue.Sem se preocuparem minimamente em ter as contas em dia para com o Economato Diocesano com atrasos de anos. (Ai se fosse comigo !).E são tão úteis à Diocese que esta não sabe onde os há-de colocar  para não massacrarem mais o povo santo de Deus, que tem dado provas de ser discreto, educado, desertor sem alaridos, ladrando mas sem morder, certos de que santos de casa não fazem milagres fechadinhos que estão na sua capela.

     A mim não me enganas tu!

    

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publicado às 09:09

Um Domingo, um pensamento

por Zulmiro Sarmento, em 24.05.08

 

 

 

 

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publicado às 11:42

Pequenos diante de Deus

por Zulmiro Sarmento, em 23.05.08

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publicado às 09:49

O CORPO DE DEUS E O POVO A CAMINHO

por Zulmiro Sarmento, em 22.05.08

           A 5ª feira a seguir ao Domingo da Santíssima Trindade é o dia que lembra o dia da Última Ceia do Senhor Jesus — de facto qualquer 5ª feira nos lembra isto mesmo — com a Solenidade (nota máxima dada pela Liturgia) do Corpo e Sangue de Cristo. O povo de Deus põe-se a caminho, em forma de procissão, acompanhado pelo Pão Eucarístico.

        Esta manifestação pública revela que acreditamos que é Cristo quem nos guia na vida e nos dá força para chegarmos um dia à Pátria celeste.

     Acreditamos que Ele está sempre connosco como Companheiro de viagem, embora de uma forma discreta, apenas reconhecido pela fé. Caminha connosco e nas mais diversas circunstâncias. Está presente mesmo quando estamos abatidos, quando a fé vacila e a esperança falha, quando a vida é surpreendida pelo sofrimento ou pelo desespero, quando nas famílias é ameaçado o amor. Como caminhante misterioso, Cristo está presente para dar a todos luz e conforto, esperança, alegria e paz.

     Animados por esta divina presença, no Corpo de Deus repetimos como os discípulos de Emaús : «Fica connosco, Senhor». E porque, por vezes, a nossa fé é frágil, professamos como Tomé: « Meu senhor e meu Deus!».

     Não acredito na seriedade e adultez da fé, de seja lá quem for, que vai a todas as procissões de "estátuas", seja sob o título de «Santo Cristo» ou «Bom Jesus» e não corre ligeiro para participar na sua Comunidade, ou noutra, na procissão em que vai o próprio Jesus Cristo! 

     Detesto quando as filarmónicas rebentam os pulmões a tocar instrumentos e não intercalam com o povo para este cantar autênticas maravilhas de louvor eucarístico do canto popular e erudito.

     Todo o cristão que se preze deve participar nesta procissão. E trabalhar para que em todas as Comunidades ela passe a ser uma tradição. Ou haver o costume de várias Comunidades se juntarem para numa delas se dar largas à mente e ao coração em semelhante manifestação de fé pública que tanta falta está a fazer sobretudo quando querem remeter os cristãos e a fé às sacristias. Ainda bem que nas grandes cidades e vilas do nosso país esta manifestação genuína do catolicismo está a crescer de ano para ano com uma aderência impressionante.

     O resto é "negócio" com Deus. «Se me deres isto, dou-te aquilo!» Tanta promessa que é puro refinamento de negócio blasfemo.

     A uma tonta que ia de joelhos em sangue, numa das tais promessas de procissões, fruto de grandes aflições passadas, um sacerdote abeira-se e recomenda-lhe bom senso e teve de imediato a resposta: «O Sr. Padre mande na sua casa que eu mando na minha!».E pronto.

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publicado às 09:50

Fala quem sabe e experimenta!

por Zulmiro Sarmento, em 21.05.08

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publicado às 13:14

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