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Depois de celebrar a Eucaristia nesta manhã de Domingo de Páscoa onde o Ouvidor me pediu, participei num leilão de batatas (porque precisava delas) a favor da igreja e regressei a minha casa. Ao sintonizar a Antena 1 Açores ouvi o bispo António a presidir na Sé Catedral de Angra à Eucaristia. Estava no começo da homilia. Parece que nos copiámos. Palavras oportunas sobre os ministérios nas Comunidades; como resolviam os seus problemas as primitivas comunidades cristãs dos Actos; a estrutura da Igreja nascente a organizar-se para responder aos problemas concretos das pessoas; Diaconado permanente restaurado pelo II Concílio do Vaticano;...
Fiquei profundamente satisfeito sobre esta sintonia temática e explicativa. No dia em que a Diocese passa a ter mais alguns seminaristas a caminho do sacerdócio ministerial com o ministério de acólito e outro a diácono permanente. Vamos muito devagarinho.Temos diáconos permanentes. Muito poucos. Mas também não se fala desta vocação entre jovens e casais. Só depois das nossas homilias serem «conversas em ambiente famíliar» é que acertaremos o passo e preparadas com as achegas dos irmãos da Comunidade. Ainda não há muito tempo um servo de Nosso Senhor, dizia a outro colega: «respeitinho como me cumprimentas é que eu sou um padre pregador!»... E no domingo do Bom Pastor outro dizia mais ou menos assim: o lema da minha ordenação sacerdotal é a frase de Jesus «Eu vim para que tenham vida e vida em abundância». Ficaram os escassos paroquianos que vão à Missa finalmente a perceber a razão das homilias serem de três quartos de hora no mínimo... Tarde é o que nunca chega!