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Dez Mandamentos da Estrada

por Zulmiro Sarmento, em 27.06.07

A Santa Sé publicou, na véspera do início do verão (20 de Junho de 2007), o "Decálogo dos condutores":

 

  1. Não matarás;

  2. A estrada deve ser um instrumento de comunhão, não de danos mortais;

  3. Cortesia, correcção e prudência ajudar-te-ão;

  4. Sê caridoso e ajuda o próximo em necessidade, especialmente se for vítima de um acidente;

  5. O automóvel não seja para ti expressão de poder, de domínio e ocasião de pecado;

  6. Convence os jovens e os menos jovens a não conduzirem quando não estão em condições de o fazer;

  7. Apoia as famílias das vítimas dos acidentes;

  8. Procura conciliar a vítima e o automobilista agressor, para que possam viver a experiência libertadora do perdão;

  9. Na estrada, tutela a parte mais fraca;

10. Sente-te responsável pelos outros.

 

          Os acidentes na estrada são um dos 'pecados sociais'. Temos oportunidade de nos questionarmos sobre o nosso comportamento cristão na estrada. De facto, na estrada manifesta-se muito daquilo que somos consciente ou inconscientemente. Quantas vezes vemos um pacato(a) cidadão(ã) transformar-se numa pessoa - dir-se-ia mesmo num bicho! - agressiva, irascível e mesmo intolerante para com os outros e os seus (possíveis) erros!... Quantas vezes esta transfiguração se deve ao potencial da máquina que conduz!... Quantas vezes, esse que devia ser um instrumento de vida, que é o carro, se torna num claro sinal de morte, dentro e/ou fora do veículo!...

          Talvez tenha chegado a hora de nos assumirmos todos muito mais pecadores na estrada do que parece. Com efeito, é raríssimo sentirmos que alguém se acusa - mesmo no contexto da confissão sacramental! - de ter andado em excesso de velocidade ou colocando os outros e seus bens em perigo. Ninguém é naturalmente nosso adversário ou inimigo, mas companheiro de jornada ou caminhada.

          Neste 'Decálogo' realçamos três pequenas incidências: educação, respeito e prudência. Quantos acidentes provocados por faltas de educação mais básicas?!

          Confesso a Deus e a vós irmãos que, por vezes, na estrada tenho pecado por pensamentos e palavras, actos e omissões...

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publicado às 12:53

O melhor está para vir - Novos Tempos

por Zulmiro Sarmento, em 20.06.07
O melhor está para vir - Novos Tempos (clique em cima da frase)

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publicado às 12:40

Catequese 1

por Zulmiro Sarmento, em 19.06.07

Não há renovação da Catequese

sem haver renovação dos Catequistas

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publicado às 17:07

Não adoecer é uma arte!

por Zulmiro Sarmento, em 15.06.07

Se quiser ter saúde - "Fale dos seus sentimentos"

As emoções e sentimentos escondidos ou reprimidos, acabam em doenças como: gastrite, úlcera, dores lombares, dor na coluna e outras. Com o tempo, a repressão dos sentimentos pode degenerar até em cancro. Sendo assim, desabafemos, confidenciemos, partilhemos a nossa intimidade, os nossos segredos, os nossos pecados. O diálogo com Deus e com as pessoas boas e amigas, é um poderoso remédio e excelente terapia.

Se quiser ter saúde - "Decida-se"

A pessoa indecisa permanece continuadamente na dúvida. O que gera terrível ansiedade e angústia. A indecisão acumula problemas, preocupações, agressões. A história humana é feita de decisões. Para decidir é preciso saber renunciar a coisas boas, saber perder vantagem e até saber perder valores para poder ganhar outros mais importantes. As pessoas indecisas são vítimas de doenças nervosas, gástricas e até problemas de pele.

Se quiser ter saúde - "Busque soluções"

As pessoas negativas não vislumbram soluções e aumentam os problemas. Preferem a lamentação, a murmuração, o pessimismo. Melhor é acender um fósforo que lamentar a escuridão. Pequena é a abelha, mas produz o que de mais doce existe. Somos o que pensamos. O pensamento negativo gera energia negativa que pode tranformar-se em doença.

Se quiser ter saúde - "Não viva de aparências"

Quem esconde a realidade finge, faz «pose», quer sempre dar a impressão de que está bem, quer mostrar-se perfeito, correcto, exemplar... Está a acumular toneladas de «peso». Torna-se estátua de bronze, mas com pés de barro. Nada pior para a saúde que viver de aparências e fachada. São pessoas com muito verniz e pouca raiz. Terão grande afinidade com a farmácia, o hospital e a dor.

Se quiser ter saúde - "Aceite-se"

A rejeição de si próprio, a ausência de auto-estima, faz com que sejamos algozes de nós mesmos. Aceitar-me tal como sou é o núcleo de uma vida saudável. Os que não se aceitam são invejosos, ciumentos, imitadores, competitivos, destruidores. Aceitar-se, aceitar ser aceite, aceitar as críticas é sabedoria, bom senso e terapia.

Se quiser ter saúde - "Seja honesto"

O mentiroso e desonesto precisa mentir para sobreviver. Vende uma imagem falsa, disfarça o seu "eu real", é um fugitivo da luz e amante das trevas. A falta de transparência é um pacto com a corrupção. Pessoas assim vivem sob a ameaça, o medo, a falsidade, a insónia e o pesadelo. São candidatos à doença, porque já vivem na ilusão mental e ética.

Se quiser ter saúde - "Confie"

Quem não confia, não se comunica, não se abre, não se relaciona, não cria laços profundos, não faz amizades verdadeiras. Sem confiança, não há relacionamento. A desconfiança gera falta de fé em si, nos outros e em Deus. Quem desconfia do médico, prejudica a sua cura e pode adoecer ainda mais.

Se quiser ter saúde - "Viva alegre"

O bom humor, o sorriso, o lazer, a alegria recuperam a saúde e produzem vida longa. A pessoa alegre tem o dom de alegrar o ambiente em que vive. O bom humor salva-nos das mãos do médico. E ainda: alegria é saúde e terapia.

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publicado às 10:28

António, Santo Universal

por Zulmiro Sarmento, em 13.06.07

 

Jubilosos aclamemos,

Neste dia, Santo António;

Que na vida se tornou

Flor da Igreja e sol do mundo.

          Portugal foi o seu berço,

          De Portugal o patrono;

          Mas a glória do seu nome

          Encheu todo o universo.

Este foi o grande arauto

Da Palavra salvadora

Que ensinou aos pecadores

Os caminhos da Verdade.

          Quando os homens resistiam

          Aos prodígios do seu verbo,

          Até os peixes do mar

          O ouviam maravilhados.

Sua língua além da morte

Continua viva e fresca

E, vermelha como a púrpura,

Fala ainda, embora muda.

          A Santo António rezando,

          Com Santo António cantemos

          Honra e glória eternamente

          À Santíssima Trindade.

 

(Hino da oração oficial da manhã - Laudes - da Igreja Católica)

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publicado às 10:03

Decálogo da Solidariedade

por Zulmiro Sarmento, em 12.06.07

1.  Não arranjes desculpas, quando os teus amigos precisam da tua ajuda.

2.  Habitua-te a colaborar nas iniciativas do lugar ou região onde moras.

3.  Escolhe uma actividade de solidariedade já existente e pergunta se há um lugar para ti.

4.  Está atento às indicações do responsável e trabalha em sintonia com os outros.

5.  Não desanimes perante as primeiras dificuldades que encontras.

6.  Não te perguntes se o teu empenho mudará o mundo: certamente que o tornará melhor.

7.  Trabalha gratuitamente sempre que se trata de fazer o bem.

8.  Informa-te sobre as várias iniciativas de Voluntariado que existem no teu meio.

9.  Reserva parte do teu tempo livre a fazer algo para tornar os outros mais felizes.

10.  Não te esqueças que o exercício da solidariedade começa e treina-se em casa!

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publicado às 09:44

Dia das medalhas

por Zulmiro Sarmento, em 09.06.07

        Por este andar da carroça, num próximo 10 de Junho, ainda podemos pela rádio ou pela televisão, em directo, ouvir o seguinte:

         ... Medalha de Mérito da Bufaria, concedida ao funcionário público José Não Sei Das Quantas que briosamente denunciou 23 colegas de serviço!

        Por este andar... eu que o diga dum meia tigela duma determinada Escola por onde passei, onde sua excelência punha tudo no bico do Presidente do Conselho Directivo (assim se chamava na altura) daquilo que se dizia nas reuniões de turma para ficar com a convicção de assim conseguir um tachinho no ano seguinte, já que não tinha habilitações suficientes para concorrer como um qualquer profissionalizado. Mas ficou apanhado! E na minha lista negra...

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publicado às 23:58

E para ti, quem é Jesus?

por Zulmiro Sarmento, em 08.06.07

                       Depois de passar a Quinta-feira do Corpo de Deus, onde na Zona Pastoral da Madalena (Pico) as igrejas estiveram cheias de cristãos (Monte, Candelária, Madalena), não obstante o persistente mau tempo que se fez sentir durante o dia inteiro que quase impedia o mais fervoroso sair de casa, apetece-me falar de Jesus, o Cristo, porque Ele continua a ser Tudo para muitos. E é preciso testemunhar isto:

 

Para o cego, Jesus é luz.

Para o faminto, Jesus é o pão.

Para o sedento, Jesus é a fonte.

Para o morto, Jesus é a vida.

Para o enfermo, Jesus é a cura.

Para o prisioneiro, Jesus é a liberdade.

Para o solitário, Jesus é o companheiro.

Para o mentiroso, Jesus é a Verdade.

Para o viajante, Jesus é o caminho.

Para o visitante, Jesus é a porta.

Para o sábio, Jesus é o conhecimento.

Para a medicina, Jesus é o médico dos médicos.

Para o réu, Jesus é o advogado.

Para o juiz, Jesus é a justiça.

Para o cansado, Jesus é o alívio.

Para o medroso, Jesus é a coragem.

Para o agricultor, Jesus é a árvore que dá fruto.

Para o pedreiro, Jesus é a pedra angular.

Para o floricultor, Jesus é o lírio dos vales.

Para o tristonho, Jesus é a alegria.

Para o leitor, Jesus é a Palavra.

Para o pobre, Jesus é o tesouro.

Para o vencedor, Jesus é a medalha.

Para a gramática, Jesus é o Verbo.

Para o aluno, Jesus é o professor.

Para o professor, Jesus é o Mestre.

Para o fraco, Jesus é a força.

Para o forte, Jesus é o vigor.

Para o inquilino, Jesus é a casa.

Para o incrédulo, Jesus é a prova.

Para o empreendedor, Jesus é o conselheiro.

Para o navegante, Jesus é o capitão.

Para a ovelha, Jesus é o Bom Pastor.

Para o problemático, Jesus é a solução.

Para o Mundo, Jesus é o Salvador.

Para as nações, Jesus é o desejado.

Para Judas, Jesus é o inocente.

Para o tempo, Jesus é o relógio de Deus.

Para o relógio, Jesus é a última hora.

Para a Igreja, Jesus é o noivo amado.

 

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publicado às 11:16

Catequese

por Zulmiro Sarmento, em 05.06.07

Se a Catequese de Adultos não for implementada

nas paróquias,

a das crianças e adolescentes estará sempre mal.

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publicado às 13:48

SER PROFETA HOJE (algumas interpelações)

por Zulmiro Sarmento, em 05.06.07

          Gostaria de partilhar com os meus amigos que visitam este espaço na net algumas interpelações sobre o sentido da profecia para os tempos actuais. Como ser profeta hoje? Tirem um tempinho para ler e assimilar. Se tiverem dúvidas sobre o que significa e deve ser um profeta na Igreja e no mundo, pelas interpelações que se seguem chegam lá num instante:

 

1. Descobrir e propor o projecto de Deus para o mundo e para os homens e para as mulheres. O profeta é homem (mulher) do seu tempo, marcado pelas descobertas, conquistas, contradições e esperanças dos homens e mulheres do seu tempo... É também alguém com uma fé profunda, com uma consciência muito forte da presença de Deus na própria vida. A vida de união e de comunhão com Deus vai impregnando a vida do profeta, de modo que vai aprendendo a interpretar todos os acontecimentos políticos, sociais e religiosos à luz de Deus e do seu projecto. Só deste modo o profeta pode apresentar o projecto de Deus para os homens e mulheres de hoje.

 

2. Sentir-se chamado(a) por Deus, receber de Deus uma missão, ser enviado(a) por Deus ao mundo. Deus chama de muitas formas... Um sonho, uma leitura, um acontecimento, um sinal... Às vezes descobre-se o seu apelo no rosto de um pobre ou de um escravizado por malditos vícios; outras vezes, nas páginas dos jornais; outras, nas necessidades da Igreja ou da sociedade; outras, nos acontecimentos turbulentos do presente; outras, mais simplesmente, nas palavras de um amigo ou de um mestre... Ao ser chamado(a), o profeta recebe de Deus uma missão.

 

3. Estar marcado(a) pelas experiências de solidão, angústia, sofrimento, crise, rejeição, incompreensão... Ser fiel à missão de Deus, mesmo quando, com essa atitude, o profeta se sente abandonado, rejeitado, incompreendido. No fundo, trata-se de arrisacar a vida, na certeza da presença de Deus.

 

4. Estar desinstalado, num território concreto... como espaço de verificação e de rejeição da profecia anunciada. Ninguém é profeta na sua terra, é certo. Mas é na terra, no espaço concreto, na escola, no local de trabalho, na comunidade, na Igreja... que a profecia deve ser anunciada. Com coragem, com desassombro.

 

5. Viver no quotidiano da existência, na minha situação concreta, aqui e agora. Como ser profeta, aqui e agora, na minha situação, face aos problemas reais que me entram pelos olhos e interpelam o meu coração aberto ao Pai e ao próximo?

 

6. Anunciar as Boas Novas de sempre duma forma sempre nova. O conteúdo do anúncio profético é sempre o mesmo. Mas esta única Palavra de Deus deve ressoar duma forma sempre nova...

 

7.Assumir um modo novo e inédito de viver e anunciar o essencial. Anunciar um modo novo de viver o essencial. E o essencial é a fé , a esperança e a plenitude do amor, das quais os profetas foram testemunhas vulneráveis mas obstinados. O Espírito sopra onde quer e como quer, com liberdade imprevisível, não se deixando amarrar em esquemas exclusivos ou demasiado estreitos...

 

8. Escutar, aprender, receber, acolher... o Deus do povo e o povo de Deus.

 

9. Ser coerente entre a palavra anunciada e as opções pessoais. Quantos pretensos profetas gritam diante dos microfones, ditam sentenças nos jornais a torto e a direito, gesticulam nas praças e na televisão... mas não dão testemunho com a sua vida. Por isso, não mudam as coisas! Há incoerência entre pensamento e vida , entre ideal e prática.

 

10. Denunciar não apenas os pecados, mas as estruturas de pecado, promover e estimular novas estruturas de virtudes e valores.

 

11. Testemunhar entre o silêncio intenso-pleno e o silêncio despojado-vazio. Diante dos dramas recentes e actuais, diante das angústias e sofrimentos, diante dos vazios e da falta de esperança, o profeta dá testemunho, com o seu silêncio, do silêncio de Deus. Não é fácil, mas pode ser um silêncio fecundo que fala.

 

12. Lutar contra os novos ídolos de hoje: detectá-los, desmascará-los, denunciá-los...

 

13. Anunciar a fé e a justiça, assumir a esperança como raiz da profecia. Não se trata de duas coisas distintas: a fidelidade ao Deus vivo exige a defesa dos direitos do pobre. A mensagem profética, na sua capacidade de denúncia, integra-se e aperfeiçoa-se, especificando-se, na proposta de uma utopia, na "proposta de uma alternativa", chamada esperança. Sem esperança não há profecia.

 

14. Profetizar no século XXI, viver pobre a profecia da gratuidade, da sobriedade, da essencialidade: sentir a alegria de dar, gratuitamente; experimentar a força do Amor criador de Deus; praticar diariamente uma vida simples, sóbria; ir profeticamente contra a corrente do domínio e do consumo; ser capaz de desmascarar as raízes do egoísmo e as suas consequências...

15. Profetizar no século XXI, viver obediente a profecia da multiculturalidade. Descobrir a única vontade de Deus Pai; deixar os isolamentos, os nossos planos egoístas; procurar a vontade de Deus na vontade da comunidade: deixar de lado o escândalo da excomunhão mútua; comungar no mesmo Deus...

 

16. Profetizar no século XXI, viver casto a profecia da sexualidade redimida: Testemunhar a redenção de Cristo na globalidade do nosso ser (inteligência, liberdade, fantasia, corpo, afectos, sentidos); ser profetas da libertação integral...

 

          Padres, religiosos e leigos, todos baptizados e todos por aí a viver o SER PROFETA!?

          SER PROFETA é mesmo uma prioridade? 

          Andaremos a fazer uma pastoral de manutenção, vivendo nas ditas seguranças do passado!?

          E agora... com a possibilidade da missinha no doce latim!!

          Já me perguntaram por aí: «os livros que o padre Zulmiro estudou são os mesmos dos outros padres?»

          Reuniões e homilias devem, por certo, ditar perguntas e reparos destes...

          O meu professor de Teologia, Dr. José Soares Nunes, dizia-nos que sair do Seminário e nunca mais ler e estudar durante cinco anos faz ficar desactualizado imediatamente. Eram cabelos brancos a falar...

          E acrescento ainda: um profeta é um insatisfeito porque nunca se contenta; transmite a certeza de que se pode sempre  melhor e mais longe. E é um incompreendido porque para os imbecis está sempre a «dar recados»...

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