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Igreja apela a não votar PS

por Zulmiro Sarmento, em 11.02.09

 

Rui Miguel Pedrosa  D. António Marto (vice-presidente), D. Jorge Ortiga (presidente) e padre Manuel Morujão (porta-voz) estiveram ontem na reunião da CEPD. António Marto (vice-presidente), D. Jorge Ortiga (presidente) e padre Manuel Morujão (porta-voz) estiveram ontem na reunião da CEP

 
Religião: Bispos dizem que “não é fiável” quem propõe casamentos gay

Quando votamos, não está apenas em causa um partido, mas o projecto e os valores que ele defende. Os cristãos são inteligentes e sabem que não é fiável quem se mete por estas aventuras, como a proposta dos casamentos homossexuais, que são irresponsáveis e que expõem a sociedade a feridas profundas." As palavras, do padre Manuel Morujão, porta-voz da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), foram proferidas ontem, no final da reunião do Conselho Permanente, na qual os bispos decidiram publicar, até ao fim do mês, uma nota pastoral sobre a proposta socialista de legalizar os casamentos gay.

Apesar de repetir com insistência que a Igreja não discrimina nem exclui ninguém, independentemente da sua orientação sexual, o porta--voz da CEP sublinha que "não pode querer-se tornar igual aquilo que é diferente, até do ponto de vista antropológico".
Referindo que a Igreja "não vai ficar parada perante este atentado ao casamento e à família", o padre Manuel Morujão sublinhou que os padres têm "toda a liberdade" de falar do assunto "nas homilias ou nos vários encontros que realizem nas suas paróquias". De resto, esse é um dos objectivos da nota pastoral que os bispos vão publicar em breve.
Questionado sobre o sentido de voto que a Igreja proporá aos católicos, perante a proposta do PS, já publicamente apoiada por PCP, Verdes e Bloco de Esquerda, o porta-voz da CEP disse que "a Igreja não dá indicações de voto, nem faz campanhas partidárias". No entanto, afirmou que "não é fiável quem se mete nestas aventuras que ferem profundamente a sociedade", num apelo claro ao não--voto nos partidos da Esquerda. E foi mais longe, referindo que "os católicos são inteligentes".
A esta declaração não é estranho o clima cada vez mais azedo em que se encontram as relações entre a Igreja Católica e o Governo. E a "eterna demora" na ratificação da Concordata está a esgotar a paciência dos bispos, que não gostaram nada das propostas de decreto-lei que ontem analisaram, quanto às capelanias nas prisões, hospitais e Forças Armadas.
"As coisas não estão, de facto, a correr muito bem. Deveriam ser, a nosso ver mais rápidas, mas o facto de haver vontade para o diálogo é, para nós, um factor muito positivo", explicou o porta-voz.
 
Correio da Manhã

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publicado às 13:47



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