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Um psiquiatra americano diz que as pessoas se podem dividir em dois grandes grupos: aquelas que vivem pedindo amor, que vem gritando, por onde passam, por todas as expressões: amem-me! Amem-me!
E empregam todas as estratégias para consegui-lo.
O outro grupo é o daquelas pessoas sadias que, em vez de procurar amor para si, procuram alguém a quem dar amor.
Se virmos alguma mudança naquelas pessoas que pedem que as amem, é porque compreenderam que, se deixarem de pedir amor e procurarem antes alguém para amar, poderão realmente ser amadas como desejam.
Bem interessante esta observação do psiquiatra, certamente fruto da sua experiência clínica.
Aqueles que tentam centralizar em si próprios todas as atenções dos outros estão doentes. Aqueles que tudo fazem, tudo movimentam para fazer convergir na sua pessoa a amizade ou amor dos outros: do marido ou da mulher, dos familiares ou amigos, — estão enfermos com menor ou maior gravidade.
Mas aqueles que buscam oportunidades para dar amor aos outros, que não perdem uma ocasião para servir, para ajudar, para alegrar, para exprimir, por palavras e obras, um pouco de amor a alguém, esses são sadios e equilibrados.
E a passagem deste hemisfério egoísta e doentio para o mundo sadio do altruísmo, é feita, talvez com muito sacrifício, lutando e vencendo o egoísmo pessoal, de forma a pensar mais em dar do que receber: em procurar mais amar do que ser amado. Assim o dizia já no séc. XII Francisco de Assis...