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"SEXO" e "GÉNERO", ou: quem não tem vergonha nas ventas todo o mundo é seu...

por Zulmiro Sarmento, em 09.02.11
Aura Miguel
RR on-line 21-01-2011
A estratégia não é de agora e foi alvo de denúncias há mais de 15 anos pela Santa Sé. Em causa, a tentativa (bem sucedida) por parte de alguns ‘lobbies’ feministas e ‘gays’ em mudar, ao nível das legislações mundiais, algumas palavras de significado claro, por outras mais ambíguas. Por exemplo, em vez de “sexo”, passar a usar-se a palavra “género”.
Subjacente está a tentativa de eliminar as diferenças entre homem e mulher, considerando-as um mero condicionamento sócio-cultural. “Sexo” é uma palavra que sublinha a diferença entre homem e mulher, enquanto “género” é muito mais abrangente, porque em vez de apenas dois tipos – feminino e masculino – a nova expressão da moda abrange cinco: feminino, masculino, homossexual feminino, homossexual masculino e híbrido.
Em Portugal, a esquerda rasga as suas vestes por a nossa Constituição (escândalo dos escândalos…!) ainda usar a palavra sexo… e propõe uma nova formulação do artº 13º para se eliminar, de uma vez por todas, esta expressão ultrapassada…
A estratégia de confundir para reinar, sempre foi uma estratégia de poder. É por isso que é sempre bom saber o que está por trás das boas intenções daqueles que nos querem baralhar.

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publicado às 05:37

Enviado por e.mail... (reproduzido tal e qual)

por Zulmiro Sarmento, em 08.02.11

Quem escreve assim não é gago...Ainda há portugueses com espinha

> dorsal (e frutos da horta) O QUE FAZ FALTA A PORTUGAL É AVISAR A 

> MALTA.............. PARA OS COLOCAR EM ORDEM MORAL, POLITICA E 

> RELIGIOSA.

> X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-

>  Despacho de Alberto João sobre Crucifixos

> «PRESIDÊNCIA DO GOVERNO REGIONAL DA MADEIRA

> Despacho n.º 17/2010

> Considerando que a Região Autónoma da Madeira não deve pactuar com

> aquilo a que se chama «euroesclerose», marcada por um ataque aos

> Valores que suportam a civilização europeia, consequência também das

> correntes auto-denominadas de «pós - modernismo» .

> Considerando que não é possível, sob o ponto de vista da realidade

> cultural e da sua necessária pedagogia escolar, conceber a Europa e

> Portugal sem as bases fundamentais do Cristianismo .

> Considerando que, por tal, a laicidade do Estado não é minimamente

> lesada pela presença de Crucifixos nas Escolas e, pelo contrário,

> incumbe ao Estado laico dar uma perspectiva correcta da génese

> civilizacional dos povos, bem como dos Valores que suportam o

> respectivo desenvolvimento cultural.

> Considerando que os Crucifixos não representam em particular apenas a

> Igreja Católica, mas todos os Cultos fundados na mesma Raiz que moldou

> a civilização europeia.

> Não há, assim, qualquer razão para a retirada dos mesmos Crucifixos

> das Escolas, pelo que determino a sua manutenção.

> O presente Despacho vai para publicação no «Jornal Oficial» da Região

> Autónoma da Madeira e para execução pelo Senhor Secretário Regional de

> Educação e Cultura.

> Funchal, 14 de Julho de 2010.

> O  PRESIDENTE   DO  GOVERNO  REGIONAL  DA MADEIRA, Alberto João

> Cardoso Gonçalves Jardim

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publicado às 06:19

No Estádio do Restelo

por Zulmiro Sarmento, em 08.02.11

A beatificação da irmã Maria Clara do Menino Jesus (1843-1899) vai ter lugar a 21 de Maio, no Estádio do Restelo, Lisboa, anunciou hoje a Congregação das Irmãs Franciscanas Hospitaleiras da Imaculada Conceição (CONFHIC), fundada pela futura beata.

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publicado às 05:42

CARTA DE UMA MÃE ALENTEJANA

por Zulmiro Sarmento, em 07.02.11


Mê querido filho

Ponho-te estas poucas linhas que é para saberes que tôu viva.

Escrevo devagar porque sei que não gostas de ler depressa. Se receberes esta carta, é porque chegou. Se ela não chegar, avisa-me que eu mando outra.

O tê pai leu no jornal que a maioria dos acidentes ocorrem a 1 km de casa. Por isso, mudámo-nos pra mais longe.

Sobre o casaco que querias, o tê tio disse que seria muito caro mandar-to pelo correio por causa dos botões de ferro que pesam muito. Assim, arranquei os botões e meti-os no bolso. Quando chegar aí prega-os de novo.

No outro dia, houve uma explosão na botija de gás aqui na cozinha. O pai e eu fomos atirados pelo ar e caímos fora de casa. Que emoção: foi a primeira vez em muitos anos que o tê pai e eu saímos juntos.

Sobre o nosso cão, o Joli, anteontem foi atropelado e tiveram de lhe cortar o rabo, por isso toma cuidado quando atravessares a rua.

Na semana passada, o médico veio visitar-me e colocou na minha boca um tubo de vidro. Disse para ficar com ele por duas horas sem falar. O tê Pai ofereceu-se para comprar o tubo.

Tua irmã Maria vai ser mãe, mas ainda não sabemos se é menino ou menina. Portanto, nã sei se vais ser tio ou tia.

O tê mano Antóino deu-me hoje muito trabalho. Fechou o carro e deixou as chaves lá dentro. Tive de ir a casa, pegar a suplente para a abrir. Por sorte, cheguei antes de começar a chuva, pois a capota estava em baixo.

Se vires o Sr. Alcino, diz-lhe que mando lembranças. Se nã a vires, nã digas nada.


Tua Mãe Mariana·


PS: Era para te mandar os 100 euros que me pediste, mas quando me lembrei já
tinha fechado o envelope.

 

 

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publicado às 05:00

Tema do 5º Domingo do Tempo Comum - Ano A

por Zulmiro Sarmento, em 06.02.11

 

A Palavra de Deus deste 5º Domingo do Tempo Comum convida-nos a reflectir sobre o compromisso cristão. Aqueles que foram interpelados pelo desafio do “Reino” não podem remeter-se a uma vida cómoda e instalada, nem refugiar-se numa religião ritual e feita de gestos vazios; mas têm de viver de tal forma comprometidos com a transformação do mundo que se tornem uma luz que brilha na noite do mundo e que aponta no sentido desse mundo de plenitude que Deus prometeu aos homens – o mundo do “Reino”.
No Evangelho, Jesus exorta os seus discípulos a não se instalarem na mediocridade, no comodismo, no “deixa andar”; e pede-lhes que sejam o sal que dá sabor ao mundo e que testemunha a perenidade e a eternidade do projecto salvador de Deus; também os exorta a serem uma luz que aponta no sentido das realidades eternas, que vence a escuridão do sofrimento, do egoísmo, do medo e que conduz ao encontro de um “Reino” de liberdade e de esperança.
A primeira leitura apresenta as condições necessárias para “ser luz”: é uma “luz” que ilumina o mundo, não quem cumpre ritos religiosos estéreis e vazios, mas quem se compromete verdadeiramente com a justiça, com a paz, com a partilha, com a fraternidade. A verdadeira religião não se fundamenta numa relação “platónica” com Deus, mas num compromisso concreto que leva o homem a ser um sinal vivo do amor de Deus no meio dos seus irmãos.
A segunda leitura avisa que ser “luz” não é colocar a sua esperança de salvação em esquemas humanos de sabedoria, mas é identificar-se com Cristo e interiorizar a “loucura da cruz” que é dom da vida. Pode-se esperar uma revelação da salvação no escândalo de um Deus que morre na cruz? Sim. É na fragilidade e na debilidade que Deus Se manifesta: o exemplo de Paulo – um homem frágil e pouco brilhante – demonstra-o.

 

ECCLESIA, padres Dehonianos

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publicado às 06:04

A morte da executiva bem-sucedida

por Zulmiro Sarmento, em 05.02.11

Foi tudo muito rápido. A executiva bem-sucedida sentiu uma pontada no peito, vacilou, cambaleou. Deu um gemido e apagou-se. Quando voltou a abrir os olhos, viu-se diante de um imenso Portal.

Ainda meio tonta, atravessou-o e viu uma miríade de pessoas. Todas vestindo cândidos camisolões e caminhando despreocupadas. Sem entender bem o que estava a acontecer, a executiva bem-sucedida abordou um dos passantes:

- Enfermeiro, eu preciso voltar com urgência para o meu escritório, porque tenho um meeting importantíssimo. Aliás, acho que fui trazida para cá por engano, porque o meu seguro de saúde é Platina, e isto aqui está a parecer-me mais a urgência dum Hospital público. Onde é que nós estamos?


- No céu.

- No céu?...

- É.

- O céu, CÉU...?! Aquele com querubins, anjinhos e coisas assim?


- Exacto! Aqui vivemos todos em estado de graça permanente.

Apesar das óbvias evidências, ausência de poluição, toda a gente a sorrir, ninguém a usar telemóvel, a executiva bem-sucedida levou tempo a admitir que havia mesmo batido a bota.

Tentou então o plano B: convencer o interlocutor, por meio das infalíveis técnicas avançadas de negociação, de que aquela situação era inaceitável. Porque, ponderou, dali a uma semana iria receber o bónus anual, além de estar fortemente cotada para assumir a posição de presidente do conselho de administração da empresa.

E foi aí que o interlocutor sugeriu:

- Talvez seja melhor a senhora conversar com Pedro, o coordenador.

 
- É?! E como é que eu marco uma audiência? Ele tem secretária?

- Não, não. Basta estalar os dedos e ele aparece.

 - Assim? (...)
 
 - Quem me chama?

A executiva bem-sucedida quase desabava da nuvem. À sua frente, imponente, segurando uma chave que mais parecia um martelo, estava o próprio Pedro.
Mas, a executiva tinha feito um curso intensivo de approach para situações inesperadas e reagiu logo:

- Bom dia. Muito prazer. Belas sandálias. Eu sou uma executiva bem-sucedida e...

- Executiva... Que palavra estranha. De que século veio?

- Do XXI. O distinto vai dizer-me que não conhece o termo 'executiva'?

- Já ouvi falar. Mas não é do meu tempo.

Foi então que a executiva bem-sucedida teve um insight. A máxima autoridade ali no paraíso aparentava ser um zero à esquerda em modernas técnicas de gestão empresarial. Logo, com seu brilhante currículo tecnocrático, a executiva poderia rapidamente assumir uma posição hierárquica, por assim dizer, celestial ali na organização.

- Sabe, meu caro Pedro. Se me permite, gostaria de lhe fazer uma proposta. Basta olhar para essa gente toda aí, só na palheta e andando a toa, para perceber que aqui no Paraíso há enormes oportunidades para dar um upgrade na produtividade sistémica.

- É mesmo?

- Pode acreditar, porque tenho PHD em reorganização. Por exemplo, não vejo ninguém usando identificação. Como é que a gente sabe quem é quem aqui, e quem faz o quê?

- Ah, não sabemos.

- Percebeu? Sem controlo, há dispersão. E dispersão gera desmotivação. Com o tempo isto aqui vai acabar em anarquia. Mas podemos resolver isso num instante implementando um simples programa de targets individuais e avaliação de performance.

- Que interessante...

- É claro que, antes de tudo, precisaríamos de uma hierarquização e um organograma funcional, nada que dinâmicas de grupo e avaliações de perfis psicológicos não consigam resolver.

- !!!...???...!!!...???...!!!

- Aí, contrataríamos uma consultoria especializada para nos ajudar a definir as estratégias operacionais e estabeleceríamos algumas metas factíveis de leverage, maximizando, dessa forma, o retorno do investimento do Grande Accionista... Ele existe, certo?

- Sobre todas as coisas.

- Óptimo. O passo seguinte seria partir para um downsizing progressivo, encontrar sinergias high-tech, redigir manuais de procedimento, definir o marketing mix e investir no desenvolvimento de produtos alternativos de alto valor agregado. O mercado telestérico, por exemplo, parece-me extremamente atractivo.

- Incrível!

- É óbvio que, para conseguir tudo isso, teremos de nomear um board de altíssimo nível. Com um pacote de remuneração atraente, é claro. Coisa assim de salário de seis dígitos e todos os fringe benefits e mordomias da praxe. Porque, agora falando de colega para colega, tenho a certeza de que vai concordar comigo, Pedro. O desafio que temos pela frente vai resultar num Turnaround radical. 

 - Impressionante!

- Isso significa que podemos partir para a implementação?


- Não. Significa que a senhora terá um futuro brilhante... se for trabalhar com o nosso concorrente. Porque acaba de descrever, exactamente, como funciona o Inferno...


Max Gehringer
(Revista Exame)

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publicado às 05:01

História da impunidade

por Zulmiro Sarmento, em 04.02.11
 

Público, 2011-02-01 Pedro Lomba

 

De onde nascem as revoltas? Chega sempre o momento em que os governos - governos fechados, impunes, corruptos - enfrentam multidões em fúria a que se juntam outras multidões em fúria. Governos que, ou acabam por fugir à força como fez Ben Ali na Tunísia, ou perdem a bússola, incapazes de estancar a rebelião nas ruas, como está a acontecer a Hosni Mubarak que há 30 anos põe e dispõe no Egipto e tem agora o seu poder ameaçado pelos protestos do Cairo. "O catalisador indispensável é a palavra. Por isso, mais do que petardos ou estiletes, são as palavras - palavras descontroladas, circulando livremente, subterraneamente, rebeldemente".

A liberdade de expressão tem sido uma ficção no Egipto. Como no resto do mundo árabe. O controlo da imprensa, a perseguição dos dissidentes, o condicionamento do espaço público são fenómenos banais. Publicam-se mais livros na Grécia, lembra Anne Applebaum, do que em todos os países árabes. O que pode fazer uma população jovem neste sufoco? Pode usar o Twitter para espalhar mensagens, ideias e fotografias. E o que faz o Governo logo que toma conhecimento da ameaça? Fecha tudo; proíbe o acesso à Internet; limita o telemóvel; prende jornalistas. Uma ilusão. Se quiserem mesmo protestar, aqueles jovens arranjarão maneira de o fazer. "É a autoridade que provoca a revolução. Isto ocorre quando um sentimento de impunidade toma conta da elite: Estamos autorizados a tudo, podemos fazer tudo. Por algum tempo parece mesmo que eles podem fazer tudo. Escândalo a escândalo, ilegalidade a ilegalidade passam sem punição. O povo permanece quieto, paciente, temeroso. Ao mesmo tempo, guarda um registo detalhado de todos os erros que em determinado momento serão somados". Os tunisinos sabiam da roubalheira do Governo em que se tinha especializado Ben Ali. Sabiam que no regime a impunidade era norma, que eles podiam fazer o que quisessem. Os egípcios também estavam a par do nepotismo e corrupção do país. Sabiam que Mubarak falsificou as últimas eleições, que o seu poder depende da repressão policial. Eram testemunhas da ostentação da família, num país em que 40% vive com menos de dois dólares diários. Bem podia Mubarak criar uma aparência de aprovação popular, bem podem os media do Estado ignorar os protestos do Cairo. Podemos resistir a tudo, excepto à humilhação. "Que foi que eu fiz", pergunta o governante, em derrota. "O que é que lhes deu na cabeça assim tão de repente?". Foi isto que ele fez: Ele abusou da paciência do povo." Mubarak promete reformas, recompõe o Governo, promove o chefe dos serviços secretos. Mas nada parece apaziguar a multidão do Cairo. Mais um cerco para hoje. Porque não são mudanças formais que a multidão procura. O desafio para Mubarak é restaurar a paciência do povo. Mas como é possível depois de se ter abusado? "A História conhece dois tipos de revolução. A primeira é a revolução por assalto, a segunda a revolução por cerco. O sucesso da revolução por assalto é decidida no primeiro ataque. Uma revolução por cerco é diferente; aqui o primeiro ataque é geralmente fraco. Mas os acontecimentos aceleram. Mais pessoas tomam parte. O sucesso da revolução por cerco depende da determinação e resistência dos rebeldes. Mais um dia. Mais um golpe." O que ditará o sucesso ou insucesso dos protestos é a intensificação da revolução por cerco. Dizem os repórteres que nunca, em ocasiões anteriores, a polícia de Mubarak foi tão ineficaz em reprimir. E se os polícias engrossarem em massa os manifestantes, aí sim, teremos atingido o ponto de não-retorno. O cerco destruirá a autoridade do regime.

"O xá deixou ao povo a escolha entre a Savak e os mullahs. E eles escolheram os mullahs". No Irão de 1979 milhares de iranianos educados estudavam na Europa e nos EUA. Não queriam regressar para a Savak (a polícia do xá). No Egipto, os resistentes são uma população jovem que estuda e vive no país. O que querem eles ainda não sabemos. E não querem, ou muitos não querem, a Irmandade Muçulmana ou líderes de fachada. Querem, para já, existir.

(Todas as citações pertencem ao livro de Ryszard Kapucsinski, Shah of Shahs, sobre a revolução no Irão em 1979.) Jurista

 

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publicado às 05:12

Uma questão de aproximação

por Zulmiro Sarmento, em 03.02.11

O tamanho das estátuas diminui quando nos afastamos delas; o dos homens, quando nos aproximamos deles.

 

A. Karr

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publicado às 10:39

Definições infantis

por Zulmiro Sarmento, em 02.02.11
 

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publicado às 13:30

Explicação da crise

por Zulmiro Sarmento, em 01.02.11
 

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publicado às 06:02

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